As resinas 3D calcináveis estão trazendo novas possibilidades para a odontologia, mas também apresentam desafios únicos. A evolução tecnológica tem permitido a impressão 3D de coroas, facetas e próteses parciais, porém, a queima desses materiais requer cuidados especiais. O coeficiente de expansão térmica das resinas calcináveis pode levar a problemas como porosidades e quebra do revestimento. No entanto, com a escolha de materiais de qualidade, a correta execução dos processos de impressão, lavagem e pós-cura, além do uso de revestimentos adequados, é possível superar esses desafios e aproveitar ao máximo as vantagens oferecidas pelas resinas 3D calcináveis na odontologia.
Próteses dentárias provenientes de fundição têm sido confeccionadas na odontologia por décadas. No entanto, muitos laboratórios odontológicos ainda enfrentam dificuldades para integrá-las aos fluxos de trabalho digitais devido a desafios relacionados às novas tecnologias, altos custos de investimento e problemas durante o processo de fundição.
Essas dificuldades não são novas e podem ser comparadas aos obstáculos enfrentados nas fundições nas décadas de 80. Naquela época, a introdução de sprues de plástico foi uma ideia brilhante para reduzir distorções e retenção de calor gerada pelas ceras. Entretanto, rachaduras no revestimento surgiram e foram solucionadas com a aplicação de uma camada de cera externa nos sprues. Com o tempo, sprues ocos substituíram os sólidos, o que diminuiu os problemas. Embora essas dificuldades do passado tenham sido superadas, muitas vezes não nos aprofundamos nas causas e nos esquecemos delas uma vez resolvidas.
Atualmente, o setor de odontologia avançou para a utilização da impressão 3D de resinas Castable, enfrentando novamente desafios com essa evolução. Inicialmente, a impressão 3D de copings teve sucesso quando o volume era baixo, mas ao aumentar o número e tamanho dos elementos no anel de fundição, surgiram problemas como porosidades e quebra do revestimento durante o aquecimento. Além disso, outras dificuldades surgiram, incluindo falhas nas impressões 3D, problemas de adaptação, calibração e muitos outros contratempos que podem preocupar os técnicos em prótese dentária. Como toda nova solução, a impressão 3D exige um conhecimento mais aprofundado e uma curva de aprendizado até que seja totalmente dominada.
Passamos de fundições tradicionais para um fluxo digital com fundições de resina, injeção de dissilicato de lítio e design 3D de armações de próteses parciais, o que traz um desafio ainda maior devido ao volume de material de resina envolvido. Por isso, é essencial entender o que acontece no anel durante a queima do material de resina.
Ao contrário da cera, que começa a derreter quando o revestimento fosfatado atinge cerca de 80°C, a resina não se comporta da mesma maneira. A temperatura em que a resina começa a queimar até sua volatilização é pequena, o que causa uma expansão significativa e cria uma pressão interna extrema no revestimento, podendo levá-lo a fraturar. Esse fenômeno ocorre porque os componentes da resina são polímeros que se expandem antes de queimar completamente, devido a um alto coeficiente de expansão térmica.
Algumas resinas Castable 3D contêm cera em sua composição para minimizar esses problemas, mas ainda possuem polímeros que também se expandem. Então, o que podemos fazer?
Em primeiro lugar, é fundamental escolher materiais de qualidade, preferencialmente com carga de cera. É crucial seguir todas as instruções do processo de impressão, lavagem e pós-cura fornecidas pela empresa. Normalmente, as resinas para fundição requerem uma lavagem rápida, e a pós-cura deve ser realizada corretamente para uma queima adequada. Queimas longas e lentas, ou rampas de temperatura com vários patamares, podem ajudar a resolver o problema. No entanto, o fator principal ainda é o revestimento, que precisa ser fosfatado e mais resistente à expansão para fundições desse novo material. Portanto, é essencial escolher revestimentos mais resistentes ao trabalhar com impressões 3D ou revestimentos específicos para fundições e injeções de impressões 3D. Novos revestimentos estão sendo desenvolvidos exclusivamente para esse fim e já possuem rampas de temperatura definidas.
Se você busca soluções para os desafios de utilizar resinas calcináveis na impressão 3D odontológica, a Makertech Labs tem a resposta. Nossa linha inclui a Resina 3D PriZma Castable, na cor laranja, com ótimo rendimento, baixa viscosidade e excelente capacidade de queima. Já a Resina PriZma 3D Castable II, na cor verde, possui alta carga de cera, ideal para auxiliar no processo de fundição. Ambas as resinas garantem uma impressão 3D de alta qualidade, com detalhamento excepcional, e uma queima limpa quando as instruções são seguidas corretamente. Visite nosso site para verificar os tempos de impressão compatíveis com sua impressora e conte com o suporte online de nossos especialistas para sanar suas dúvidas.
1. Digitalizar
Colete a imagem tridimensional, normalmente em arquivo STL da boca do paciente digitalmente usando um scanner intraoral ou digitalize um modelo físico de gesso com scanner de bancada.
2. Projeto
Importe os dados de digitalização para o software CAD e projete as restaurações desejadas. Existem vários softwares no mercado, na grande maioria pagos e alguns gratuitos com mais limitações. Escolha aquele que mais se adequar a sua realidade.
3. Impressão 3D
Importe os modelos 3D, no caso, os arquivos STL prontos para impressão para software da impressora, realize a colocação de suportes e fatiamento e envie-os para a impressão.
4. Preparar
Lave as peças rapidamente com álcool isopropílico e seque-as. Realizar a pós cura das impressões e tirar os suportes. As resinas Makertech Labs Castable I e Castable II possuem os tempos de pós cura nos rótulos e você também encontra as instruções no site.
5. Inclusão e fundição
Remova suportes indesejados, inclua no revestimento correto e siga o fluxo normal de fundição que você já conhece. Lembrando que as rampas de aquecimento variam de acordo com as resinas e os revestimentos escolhidos.
6. Conclusão
Finalize, limpe e caso necessário jateie as peças e prepare-as para a entrega.
Fotos gentilmente fornecidas pela TPD Juliana Gonçalves.
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